sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Ruas em paralelepípedo.

Passados momentos ininterruptos, no turno combustível das ruas em paralelepípedo

Na conseqüência da caminhada insana.

Ergui aos céus meus dedos em repetitivos movimentos de textura inútil,

Navegada aos prantos de fogo do meu sentir estragado.

Lá se vão os prédios em derretimento, perdendo a forma em segundos molestados pelo magma;

E na raiz do foco dos pensamentos que nenhum outro escritor escreveu e nenhum filosofo doentio, como não poderia deixar de ser, filosofou,

Desenvolvi o pecado dos muros, a desidratação das esquinas ou a falha temporal nos banheiros sujos...

Levando ao rosto meu punho sangrento de indiferença amorosa dos urbanos, no mais doloroso golpe populacional inércico.

Fluirá dos ônibus o lucro, e da testa o desgaste.

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