segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Detestante.

Não vejo motivos para falar sobre meus egos, meus medos ou distanciamentos fatídicos.
Não vejo a hora de poder voltar ao fim; Me pego em pranto e canto ao fim de nossa redenção.
Querendo muito como nunca tive nada, nada em tempestade magnetizada.
Desejo o berço quente de uma criação; desejo o nojo breve que provém do estômago do rei.
Eu sou plebeu de bar barato. Sou fritante de ruas sujas. Sou meus amigos e deles sou parceiro... de mais um passo qualquer.
Na amargura dos indisciplinados, aventurados na deserção do ingrato ou rebelde. Detestante .
Sou sem medo de sonhar o pranto do colher, no talher em que misturo todo o pouco que mastigo entre berros e doses...
Tenho mais lembranças, mas apaguei agora qualquer chance de continuar essa desfiguração cabulosa de uma indagação.
Sou tanto um teatro quanto sou mulher.

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